segunda-feira, 11 de março de 2013

PASTOR ALEMÃO - ORION DO ALTO DO AGAVÊ & HISTÓRICO


Notícias
Vieira expõe Orion do Alto do Agavê em fev/2013

Estreou em 23/02/13, aos 4 meses e 29 dias, Orion do Alto Agavê, na exposição da "União Pastoreira" promovida em Porto Alegre. Participando apenas do evento de sábado por seu proprietário, o pastoreiro pelotense  Cláudio Balreira, ter compromisso no domingo em Pelotas, Orion foi o vencedor da 6a categoria machos. Mereceu elogios entusiasmados de Alexandre Tavolari, juiz por demais conhecido e criador destacado, alem de outros grandes criadores presentes à exposição.Um deles referiu-o como "uma das maiores promessas, neste momento, no Brasil e na América do Sul".

Criado por Gerson Krepsky, Orion é filho do SG2 (França), SG3 (Brasil), VA (Brasil), V10 (Argentina) Fedor Martinskapelle, um filho do atual bi-sieger alemão e de uma lindíssima cadela chamada Birdy Domaine du Parc, uma das melhores filhas de Vegas du Haute Mansard. Sua mãe é Ariel do Alto do Agavê, excelente exemplar que, irmã inteira do excepcional Axel do Alto do Agavê (filhos do Sieger King de Los Danicar), parece ter sido acasalada por Irok Brut von der Hexe. Se estiver interessado, entre em contato com Gerson Krepsky ( agavet@terra.com.br ou gersonkrepsky@terra.com.br ).




Histórico da Raça e WUSV
Morena do Vale da Neblina, grande promessa no criatório do RS

    Para analisar a fundo a origem do Pastor Alemão verificando os apontamentos do fundador do clube temos que partir em primeiro lugar do seguinte ponto de vista: O valor histórico ideal dos animais para cria consistem em que estes pertenciam já ha séculos ao território em que estavam sendo criados. Certamente estes animais destinados para a criação haviam desenvolvido subcastas regionais durante sua larga existência na região. Max von Stephanitz cruzou animais que eram oriundos daquelas regiões conseguindo uma mescla heterogênea destas espécies, sendo o resultado um Pastor Alemão bem adaptado as funções para as quais se destinava. Max von Stephanitz dedicou-se ao seu próprio ideal, ele queria um cão que servisse ao homem em múltiplas utilidades. Trabalhou neste sentido e definiu as normas para o standard da raça, onde só existem variações de cor e tipo de pelo. O cão pastor alemão foi classificado como cão de utilidade em 22 de abril de 1899 com a fundação do clube, onde o Capitão de cavalaria Max von Stephanitz foi o primeiro presidente, e após um ano dedicou-se energicamente na direção do jovem clube. Nesta época a Alemanha passava por um período muito favorável, de crescimento econômico, a industria progredia com alta velocidade e o progresso parecia seguro e incontestável, e isto também do ponto de vista técnico e científico, como a nível cinólogo. Toda a cinologia européia encontrava-se em auge, o que favoreceu em muito o desenvolvimento de algumas raças naquela época. Algumas estruturas já existiam na Alemanha, principalmente as de cães de caça, tradicionalmente ocupada pela burguesia e pela nobreza. Foi então que Max von Stephanitz apresentou um novo conceito para a cinologia, o qual se baseava em um cão utilitário. Nascia então aquele que se converteu no cão mais preferido mundialmente. Por seu grande êxito pode-se destacar Max von Stephanitz como um dos principais personagens da história da cinologia. Com seu lema “Utilidade é o único critério de beleza” Max von Stephanitz criou com poucas palavras uma fórmula válida para sempre. Todos os que criam seriamente e amam esta raça tomam esta fórmula como guia e motivação.

Depois de haver se firmado como raça, o Pastor Alemão sofreu um duro golpe durante a primeira Guerra Mundial onde cerca de 7000 exemplares foram mortos. Após esta época, começa a era da República Weimar, a qual foi marcada por insegurança a nível social. Tanta era a necessidade de segurança que o Pastor Alemão tornou-se um excelente artigo de exportação, o que elevou o numero de sócios do clube de criadores de 5900 em 1918 para 57000 em 1923. A excessiva criação pode ser reduzida com a introdução de um critério de seleção de animais para a reprodução, tanto para machos como para fêmeas nos anos de 1922 e 1923. Esta excessiva criação motivou-se devido a necessidade de reembolsar a França 2600 exemplares da Raça Pastor Alemão. No dia em que completava 37 anos o clube perde seu fundador, porém seu trabalho continuou. Mesmo durante a divisão da Alemanha, os dois lados seguiram fielmente o exemplo do fundador do clube e trataram de manter e melhorar a raça. Tudo isto a pesar da intervenção do Estado, da direção socialista e de uma quase completa separação genética. Depois da fusão as associações uniram as populações sem nenhum problema. A história do cão Pastor Alemão é muito versátil, a raça teve uma evolução contínua graças aos conceitos já mencionados. Isto foi como conseqüência da genial idéia do capitão de cavalaria com seus programas de criação e esplêndido material de ponto de partida para a criação. O clube com seu tamanho e estrutura atual é o clube cinólogo maior que existe para uma só raça. O clube hoje chamado de União Mundial de Pastores Alemães (WUSV) completou 100 anos em 22 de abril de 1999 e tem sede na Alemanha.
Baco de Dom Feliciano, destacado reprodutor gaúcho - 2012

Fisicamente, pode chegar aos 44 kg e medir 66 cm. Sua pelagem, de subpelo denso e duro, varia nas cores castanho de capa preta, preto, marta e branco. A pelagem branca, apesar de ser indesejável para os padrões norte-americano e inglês, por exemplo, não é tão incomum e, em 2002, foi reconhecida pela FCI como uma nova raça face aos esforços de criadores suíços:  a "PASTOR BRANCO SUÍÇA".

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