sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PASTOR-MAREMANO-ABRUZES


em italiano: 
Cane da Pastore Maremmano-Abruzzese
Pastor-Maremano-Abruzes no manejo da Jersey da Agropecuária Sopramonte-RS
 Esta raça antiga de cães que guardavam rebanhos vem de pastores ainda usados nos Abruzzes, onde a criação de ovelhas continua próspera, e de pastores antigos que existiam na região da Toscana e do Lazio. Particularmente após 1860, com a migração sazonal dos rebanhos de uma região para outra, foi favorecido o cruzamento natural entre as duas raças primitivas, e o produto  obtido teve uma de suas características diferenciada da de seus parentes, os cães abruzenses, hoje sendo considerados do mesmo padrão. Raça desenvolvida praticamente em uma única região preservou sua pureza, continuando a receber os mesmos cuidados de antigamente. Apesar de suas qualidades psíquicas o tornarem um animal de guarda acima da média, é comumente empregado como cão pastor, função esta que exerce, de acordo com criadores, com atenção e valentia para enfrentar lobos. Após a Segunda Guerra Mundial a raça foi difundida, sendo mais recentemente considerada como de exposição e de companhia. É de grande porte com aspecto rústico, tronco mais longo que a altura, chegando a medir 73 cm na cernelha e pesar 45 kg. É majestoso e harmonioso em relação ao formato (heterométrico) e ao perfíl (halóidico).

A sua função principal de cão de guarda e defesa do rebanho, e das propriedades em geral, se evidencia no modo que cumpre esta tarefa, com perspicácia, coragem e decisão. O seu caráter ainda que orgulhoso e alheio à submissão, sabe exprimir uma ligação devotada ao seu dono e a tudo que o cerca.

O pastor maremano-abruzês é fortemente constituído, de aspecto rústico e, ao mesmo tempo, majestoso e distinto. A conformação geral é a de um mesomorfo pesado, cujo tronco é mais longo que a altura na cernelha; harmonioso em relação ao formato (heterometria) e aos perfis (haloidismo). O comprimento da cabeça é igual a 4/10 da altura na cernelha; o comprimento do focinho é um décimo menor que o comprimento do crânio; o comprimento do tronco é maior que a altura na cernelha 1/ 18 dessa altura. A profundidade do peito é ligeiramente inferior a 50% da altura na cernelha (ex. num cão de 68 cm na cernelha, a profundidade do peito é cerca de 32 cm).

A pele é bem ajustada ao corpo em todas as regiões, tendendo a grossa, com pigmentação das mucosas das rimas palpebrais, das almofadas plantares e  dos dedos devendo ser preta. A pelagem é muito abundante, com pelo longo tendendo a áspero ao tato, bem assentado, tolerada leve ondulação, formando uma rica juba em torno do pescoço e franjas de comprimento limitado na face posterior dos membros, sendo curto no focinho, crânio, orelhas e nas faces anteriores dos membros, no tronco atingindo 8cm. O subpelo é abundante somente durante o inverno. Cor branca unicolor, toleradas nuanças marfim, laranja pálido ou limão em quantidde limitada.

Suas proporções são detalhadamente explicadas no site de sua raça.

OUTROS DADOS:
Altura na cernelha: machos de 65 a 73 cm.
fêmeas  de 60 a 68 cm.
Peso: para os machos de 35 a 45 quilos.
para as fêmeas  de 30 a 40 quilos.8
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como
falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade, como o passo de camelo
continuado ou a presença de ergôs.
FALTAS ELIMINATÓRIAS
• cabeça: linha crânio-facial convergente; prognatismo acentuado e deformador.
• cauda: portada enrolada sobre o dorso.
• tamanho: fora dos limites descritos.
• movimentação: passo de camelo continuado.
DESQUALIFICAÇÕES
• trufa: completamente despigmentada.
• focinho: definitivamente convexo ou côncavo.
• olhos: despigmentação moderada ou bilateral das pálpebras. Olhos
porcelanizados. Estrabismo bilateral.
• maxilares: prognatismo inferior.
• órgãos sexuais: criptorquidismo, monorquidismo, evidente deficiência de
desenvolvimento de um ou de ambos os testículos.
• cauda: anurismo, braquiurismo, quer seja congênito ou adquirido.
• pelo: encaracolado.
• cor: pelagem isabela; manchas de isabela ou marfim; nuanças  pretas.
•    todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento
deve ser desqualificado.
NOTA:
• os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem
desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Na CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA, filiada à Fédération Cynologique Internationale, está classificado como F.C.I., Grupo 1 (Cães Pastores e Boiadeiros exceto Boiadeiros Suíços), Seção 1 (Cães Pastores), Padrão FCI n° 201, em 15 de setembro de 1992.
País de origem: Itália
Nome original: Cane da Pastore Maremmano Abruzzese
Utilização: guarda de rebanho e de propriedade.
Sem prova de trabalho

Mais sobre o PASTOR-MAREMANO-ABRUZES??
Acari Luiz Menestrina
GRAN MESTRI
(49) 33225600/99873477

terça-feira, 27 de novembro de 2012

BORDER COLLIE


Como Diretor de Divulgação e Presidente do Conselho Técnico da Associação de Criadores de Gado Jersey do RS, constantemente viajo pelo nosso Rio Grande conhecendo e revisando os rebanhos associados. Geralmente acompanhando, ou acompanhado, ao superintendente de registro genealógico Clariton Tavares Dias.

Em 23 de novembro pp. uma grande surpresa: ao chegar à “Fazenda da Meia Lua”, município de Lavras do Sul, de Dilermano Teixeira de Barros, lá confraternizavam e programavam os "próximos passos" da Border Collie no Brasil nada menos do que a cúpula das associações gaúcha e brasileira da raça reforçada com a presença do simpático jurado norte americano, Danny Shilling, recém chegado de Mato Grosso após julgamento da Exposição Nacional dessa raça efetivamente de trabalho.

 

Depois das devidas apresentações, um almoço maravilhosamente preparado pela D. Clara de Barros: os pernís de cordeiro em forno a lenha (parte de “complexo” fogão), apresentavam aquele paladar inesquecível só conseguido por quem entende da criação, do abate, e da preparação dos simpáticos ovinos. Acompanhado de arroz simples ou com ervas, de massa fusille na manteiga, e de saladas vegetais diversas, completado por especial enrolado de entrecôte bovino (muito bem temperado), culminando com um dos melhores “arroz com leite” que lembro ter comido nos últimos 64 anos de minha curta existência (quer na consistência, quer no sabor, quer na aparência) e variedade de sorvetes. Não faltou um café passado cheiroso e gostoso.

 

Sem a “sesta” digna de tal cardápio, educadamente oferecida, se não tivéssemos de efetuar o trabalho nas Jersey da “Meia Lua”, Dilermando propiciou-nos verdadeiro shows em dois atos: no primeiro um de seus border collie reuniu e aproximou um lote de novilhas jersey e, no segundo, outro de seus cães fez o mesmo com ovinos. O comando, por apito totalmente obedecido pelos “atletas caninos” em distância superior a 300 metros, foi um espetáculo inédito para nós: alem deste bloguista (criador de pastor alemão e boxer) e do dr. Clariton (criador de fila brasileiro e potencial de pastor alemão e boxer), a espôsa e filhas do proprietário (Clara, Anahy e Mariana), o presidente da Associação de Criadores de Border Collie (André Camozzato, ex-jersista), o jurado norteamericano (Danny Schilling), e o casal de adestradores da raça (Ivanete e José Roberto Arruda) moradores em trailler e viajantes por todo o Brasil no desempenho de seu competente trabalho. O juiz, Mr. Schilling, é constante hóspede dos gaúchos "boodercollistas", e adora os "hábitos verdadeiramente gauchescos" de nosso interior.


A raça Border collie foi desenvolvida na Grã-Bretanha para pastorear ovelhas, cujo padrão racial foi estabelecido há pouco mais de cem anos e, ao contrário da maioria das raças caninas, baseado no caráter e habilidade, na sua aptidão para o manejo de rebanhos ovinos, principalmente, e bovinos. De origem imprecisa, seus ancestrais já pastoreavam rebanhos no século XIV. Sua aparência física, considerada rústica, é de pouca importância face à preocupação com a sua função pastoreira. Muito popular na Inglaterra, foi considerado o cão mais inteligente do mundo por Stanley Coren em seu excelente livro “A Inteligência dos Cães”. Pesam entre 15 a 23 kg, e o tamanho varia entre 40 a 55 cm, têm pelo preto e branco na maioria das vezes com 3 a 7 cm de comprimeto. De fácil adestramento, se apega facilmente ao dono e não gosta de ficar preso na corrente. Classificado no Grupo I, Seção 1 (cães pastoreiros e boiadeiros).

Mais sobre esta raça? Entre em contato com < dilerbarros@yahoo.com.br >
Outros blogs deste autor <  cgrheingantz@gmail.com >:
Quer mais sobre esta visita à Fazenda da Meia Lua? www.blogdojerseyrs.blogspot.com



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

LA BLANQUEADA, DESTAQUE EM PISTA



Boa platéia assiste a Exposição onde Eike de La Blanqueada é vitorioso

No sábado (13 de outubro) transcorreu, em Florianópolis (SC), o Campeonato da Região Sul do  CBPA - Clube Brasileiro do Pastor Alemão, julgado pelo equatoriano Roberto Caputi. Um dos mais prestigiados juízes da América do Sul em atividade, Caputi reuniu expositores e cães de vários estados do Brasil: estava em disputa o campeonato da região sul (RS, SC e PR), e marcava pontos para o ranking nacional do CBPA. As exposições do ranking nacional são a Sieger Brasil e os campeonatos regionais Sul, Sudeste, Centro-oeste e Norte-nordeste.

Roberto Caputi

A criação pelotense esteve representada por “Eike de La Blanqueada”, criado pelo canil “La Blanqueada” que, associado ao canil Helomar, tem Cláudio Burck como titular.

Eike de La Blanqueada, promissor Pastor Alemão pertencente a Rogério Santos/Iasmine Motin, ao obter a segunda colocação na terceira categoria machos da exposição acima citada sagrou-se "Vice-campeão da Região Sul”, competindo com os melhores exemplares da raça nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Eike de La Blanqueada completou 12 meses recentemente, é filho do atual líder do ranking gaúcho Baco de Dom Feliciano e da cadela cinza Ussi do Mogiano (uma filha do VA1-Brasil, VA3-Áustria, V1-Argentina Karat's Ultimo, neto de Zamp von Thermodos considerado por muitos como o melhor exemplar da história da raça).

O pódium da 5ª machos, com Eike de La Blanqueada


Possuidor de excelente campanha nas pistas desde os 6 meses, Eike está na quarta colocação no  ranking gaúcho de "filhotes" (exemplares entre 4 e 12 meses), posição que mantém apesar de não marcar mais pontos como "filhote" desde 26/09/2012 por ter mudado de classe mas, a partir dessa data, nas duas exposições disputadas obteve lugar no pódio: terceiro na estréia na “Classe Jr.-A” em Porto Alegre (julgamento do baiano Carlos Martins Viana Neto) e, agora, esta expressiva segunda colocação no Campeonato da Região Sul, garantindo-lhe o primeiro título da carreira: vice-campeão CBPA Regional Sul 2012.

Eike de La Blanqueada com seu troféu




domingo, 23 de setembro de 2012

AUSTRALIAN CATTLE DOG


O "Boiadeiro australiano"

Em algumas viagens visitando criações de gado Jersey gaúcho, tive contato com agropecuaristas acompanhados de cães "Boiadeiros Australianos (Australian Cattle Dog – ACD)". Não posso dizer tê-los achado “bonitos” mas, reconheço, lembraram-me muito aos lindos e eficientes "Border Collies".

Caroline Bertagnolli, em Passo Fundo, com Sorro (seu ACD) - junho de 2012

Cão pertencente ao Grupo 1, Seção 2 (cães pastores e boiadeiros, exceto boiadeiros suiços), tem origem australizano havendo dúvidas sobre as raças envolvidas na sua formação devido ao grande número de tentativas e combinações feitas até o resultado final. É provável que seu início tenha ocorrido durante a migração britânica pois, no ambiente totalmente novo que era o deserto australiano, os colonizadores necessitavam de um cão adaptado àquelas condições.

Várias tentativas foram feitas com animais nativos e ingleses, os ingleses levando seus cães de trabalho para a Austrália tentando aproveitar as raças que possuíam grande habilidade no pastoreio nas ilhas britânicas, ambiente totalmente diferente. Estes primeiros cães eram conhecidos como "Smithfields", nome do mercado central de carnes em Londres, genericamente descritos como sendo pesados, pretos, com orelhas caídas e pelagem longa. Apesar de serem excelentes pastores em sua terra natal, não conseguiram a mesma performance nas novas terras, especialmente porque a pelagem densa e longa aliada ao calor australiano dificultava sua atuação no trabalho com o gado.

Docilidade à tôda prova, garante a veterinária Caroline

Diante da dificuldade de adaptação desses cães, os fazendeiros locais iniciaram os acasalamentos entre as raças inglesas e as nativas da Austrália, conhecidos como "Dingos". Mas o resultado não foi o esperado, apesar dos produtos obtidos serem realmente silenciosos, pois eram pouco confiáveis, com freqüência mostrando-se muito agressivos atrapalhando o manejo do gado. A tentativa seguinte foi a cobertura dos "Dingos" com "Collies", o resultado não agradando completamente porque a grande maioria dos cães latia em excesso, o que também prejudicava a condução dos rebanhos.

Mas o objetivo acabou sendo atingido: um cão de pastoreio eficiente e rústico, com grande habilidade na condução do gado, em silêncio, e que  se deitava no chão a fim de evitar que a boiada saísse da trilha desejada. Graças aos esforços de Mr. Thomas Hall of Muswelbrook, por trinta anos aperfeiçoador da raça descrita pela primeira vez em 1902, em 1840 importando um casal de "Blue Smooth Highland Collies", muito parecidos com os "Border Collies" ou "Bearded Collies" atuais. Estes cães, descritos como cães de coloração blue merle, foram acasalados com os "Dingos" nativos obtendo-se filhotes merle ou vermelhos que ficaram conhecidos como "Hall's Heelers".

O trabalho deste pioneiro foi evoluindo até sua morte, em 1870, e seu cães passaram a ser conhecidos como "Blue Heelers" ou "Queensland Heelers". Deram frutos para o desenvolvimento da raça e, incluindo alguns acasalamentos com "Bull Terrier" para aumentar a tenacidade dos cães, e outros com "Dálmatas", chegamos ao ano de 1902, quando Robert Kaleski escreveu o primeiro padrão da raça, baseando-se para isso no tipo físico dos dingos australianos, que acreditava serem os mais bem adaptados ao trabalho na região.

Os principais registros foram feitos por Robert Kaleski, apaixonado pela raça ainda na adolescência, dedicando-se ao seu estudo e desenvolvimento por toda sua vida. Apesar disso, há grande controvérsia sobre quais as raças que teriam contribuído para o definitivo Australian Cattle Dog - ACD.

A empresária Bertagnolli diz que é excelente para o manejo de suas Jersey,
prof.Bruno Kneib escutando, na famosa Cabanha Butiá

A raça só foi reconhecida pelo American Kennel Club, no grupo "Miscelaneous", no final da década de 60 e, graças aos esforços dos criadores, em 1980 sendo finalmente reconhecida plenamente. No Brasil, sua entrada é mais recente, com poucos registros e criadores oficiais. 

Mas veio para ficar!!




quinta-feira, 6 de setembro de 2012

SIEGER BRASILEIRA CBPA 2012 - PASTOR ALEMÃO



Café do Conan do Vale da Glória

De 03 a 05 de agosto transcorreu a “Sieger” Brasil 2012, do CBPA – Clube Brasileiro do Pastor Alemão.
“Sieger” é como se denomina a principal exposição da raça Pastor Alemã em cada país: temos a “Sieger” alemã, a “Sieger” argentina, a “Sieger” brasileira, etc..
Neste ano, a “Sieger” brasileira do CBPA transcorreu em Atibaia-SP, com julgamento do francês Marc Renaud, com expressiva participação de criadores e expositores do Rio Grande do Sul, abaixo sintetisada:

O primeiro destaque é para a VA1 (siegerin), vencedora da classe de fêmeas selecionadas (a classe de fêmeas adultas), a gaúcha Zara da Colônia Alegretti, extraordinária filha do sieger brasileiro de 2006 Iasmo von Kolbeck (e neta do legendário Bugre da Fonte do Mato, presente no pedigree do Sieger CBPA 2012 Matute de La Dulce Laika) e de Lee da Colônia Alegretti (uma filha do Mischaland's Chaplin numa filha do Yasmo Wienerau). Zara mereceu anos de trabalho árduo, gerações sendo esculpidas pelo titular do canil Colônia Alegretti, de Santa Maria, o conhecido juiz e criador José Raul Saldanha.

Zara com Cláudio Abreu, Zé Raul, Rodrigo e Kiko
 

Outro produto do canil Colônia Alegretti que merece destaque é
SG1 Kelly da Colônia Alegretti (Waiko v d Freiheit Westerholt x Bluma do Recanto von Lak). Kelly foi a “siegerin” vencedora da terceira categoria (exemplares de 12 a 18 meses).


Kelly da Colonia Alegretti, SG1


Na terceira  categoria machos,, tivemos excelentes resultados,com dois filhos de Whisky Von der Loie: Café do Conan do Vale da Glória (terceiro colocado) e Sultão da Casa Del Calê (5º colocado).


Café do Conan do Vale da Glória

Café é filho de WHYSKI VON DER LOIÊ (que traz em seu pedigree Yusko Kirschental-Fritz Farbenspiel-Ursus Von Batu-Junker Bierstadter Hof-Gandhi Von Arlett) com a reprodutora selecionada LUANA DA QUINTA DA FIGUEIRA (filha do VA argentino Grando Von Del Dido). Café tem consanguíneo 4-3 em Fritz Farbenspiel, 5-4 em Ronja Farbenspiel, e 5-4 em Ursus Von Batu. Vale destacar ainda, entre seus ascendentes, Nick Romerau, o trisavô Timor de Ponsvera, o excelente reprodutor Hector Quinta da Figueira, Valium Arminius e Rikkor Bad-Boll. Café é de criação de Gilberto Brasil e propriedade de  José Alcides Carneiro Saldanha, “Carneirinho”, que assim volta às lides com um excelente e promissor exemplar.
Sultão Casa Del Calê, quinto  colocado, é criação e propriedade do pelotense (radicado há muitos anos em Porto Alegre) Ilson Calearo.

Na segunda-categoria fêmeas tivemos duas cadelas gaúchas competindo: a terceira colocada Ronda de Ponsvera (excelente filha de Bhax Mhuramel e Ita de Ponsvera), e Gringa do Vale da Neblina (oitava colocada), uma fêmea que chamou muita atenção dos pastoreiros pela grande tipicidade e impronta, recebendo inclusive muitas propostas de compra de pastoreiros do centro do país.
Gringa é criação e propriedade do criador e juiz da raça, o Engº Sérgio Felippetto, de Porto Alegre, e é filha de Xaver do Vale da Neblina e Wicky do Vale da Neblina.
Finalmente, destacamos excelente participação de um filhote de criação argentina, radicado em Caçapava do Sul propriedade do conhecido juiz e criador Luiz Delfino Albarnaz (canil Fonte do Matto): Vegas de Los Baguales, que ficou em terceiro lugar na 6ª categoria machos (exemplares de 4 a 6 meses).  
Vegas, três semanas depois da Sieger, participou de uma exposição em Santa Fé (Argentina), uma exposição muito concorrida, julgada pelo diretor de criação da POA (entidade pastoreira argentina), Horácio Domingues.

Vegas de Los Baguales
Este jovem exemplar é filho do VA1 (Brasil) VA9 (Argentina) Matute de La Dulce Laika, um belíssimo cão, dotado de um excelente temperamento. 

A mãe de Vegas é Ungana de Los Baguales, uma filha do VA1 (Alemanha) Pakros D’Ulmental e da VA1 (Argentina 2007) Máxima de Los Baguales. 

Vegas possui consangüinidade em Bugre da Fonte do Mato 5-4, o legendário exemplar criado por Luiz Delfino que foi três vezes vice-sieger na Argentina na década de 1990.

Viaje em outros blogs sobre criações, meio ambiente, etc:

domingo, 26 de agosto de 2012

O QUE NÃO DEVE ACONTECER

Marcelo Rheingantz, e a boxer Donna, sua companheira no Canil Helomar.

Está acontecendo. INACREDITÁVEL!!


Registrei o Canil Helomar na Sociedade Gaúcha de Cães Pastôres Alemães-SGCPA e na Sociedade Brasileira de Cães Pastôres Alemães-SBCPA em 07 de julho de 1976 (RG nº 268), nome homenageando a famosa marca de aspargos e conservas em geral, HELOMAR, fábrica fundada em 1953 por meu pai e nome criado a partir de Heloisa e Marina, minhas tia e avó. Ou seja, um legítimo NOME ou MARCA DE FAMÍLIA

Registro do Canil Helomar na SGCPA e SBCPA, 1976.

Em 01 de fevereiro de 1980 o Canil Helomar foi aceito como “criador de diversas raças” no Brasil Kennel Club-BKC. 
Registro do Canil Helomar no BKC, 1980.

Adquiridas uma cadela Collie e outra Fox Terrier devidamente registradas, já com diversas ninhadas Pastor Alemãs registradas.


André Rheingantz com a primeira Collie ...

... e com a Fox Terrier que teve várias ninhadas.

Neste ano, minha primeira ninhada de boxer filha de um casal registrado ao ser encaminhado seu mapa para registro no CBKC, com surpresa tive de pagar anuidade dos  5 anos anteriores com a justificativa da desativação do canil desde os anos 90. 

Um casal de alto pedigree gerou a primeira ninhada boxer Helomar.



A ninhada Helomar, com 6 boxerzinhos, aguardando o registro a que tem direito.

Tudo acertado, anuidades pagas, transferência da cadela para o Canil Helomar idem, registro dos seis boxerzinhos também, recebo do sempre atencioso Antônio Ugoski a notícia de que o CBKC registraria a ninhada no Canil Cabana Cascalho, tambem de minha propriedade, pois o Canil Helomar estava desativado: o BKC havia passado a CBKC, e não estava cumprindo com o que era vitalício, ou seja, o registro dos canís.

Registro do Canil da Cabanha Cascalho na SGCPA e SBCPA, 1979.
Respondi não aceitar esta decisão, solicitando revisão na decisão, mas até agora, nada. Será que terei de acionar o CBKC??

Quer colaborar com texto e/ou fotos? remeta para cgrheingantz@gmail.com
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